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sábado, 16 de março de 2013

Tagesspiegel.de: "Talvez não encontremos uma super estrela"



Os juízes do DSDS Bill e Tom Kaulitz falam sobre segredos, conselhos para os jovens músicos, classificações ruins e sua banda Tokio Hotel.


Bill e Tom Kaulitz, o que é mais difícil: fazer música ou falar como júri DSDS sobre a música?
Tom: Julgar os candidatos não é tão difícil, porque não era o nosso objetivo ser super agradáveis ou extremamente rigorosos antes do programa começar. Nosso objetivo para julgar os candidatos era como faríamos em casa, sentados em nosso sofá e assistindo ao programa. O que eu tinha que me acostumar era com estar sendo filmado o tempo todo. Eu realmente não gosto disso. Eu odeio quando ouço a minha voz ou vejo fotos de mim mesmo. Já era assim quando eu ia para a escola. Eu odeio isso.

Então você pode ter escolhido a profissão errada?
Tom: Vídeos e sessões de fotos certamente fazem parte disso, mas tocar ao vivo e produzir música é mais a minha praia. Quanto a Bill, é diferente.
Bill: Eu realmente não penso sobre o fato de que muitas pessoas estão assistindo o DSDS ou sobre a maneira que eu deveria falar…
Tom: …mas você deveria.
Bill: Minha estratégia é ser o mais honesto possível.

Como parte do júri, estão encarregados de encontrar a próxima "Super estrela" da Alemanha. O que significa ser uma "Super estrela" para vocês?
Bill: Precisamente, é uma coisa que eu não posso explicar. Esse sentimento, que você não pode conter quando a pessoa fica fora do palco, essa pessoa permanece um mistério para você. Este tipo especial de carisma.
Tom: Um monte de candidatos vêm até nós e dizem: "Por favor, me dê outra chance, eu posso trabalhar duro e aprender", mas isso não serve porque há um certo nível de potencial e talento que você não pode ensinar à qualquer pessoa. Também acho que poucas pessoas possuem esse talento. Por tanto, pode ser que no final não encontremos nenhuma super estrela, mas as possibilidades são boas.

Isso não seria novidade. Todos os ganhadores do DSDS entraram nas paradas mas nenhum se tornou uma super estrela.
Tom: É claro que é difícil para os vencedores, porque a cada ano há uma nova temporada e, portanto, também uma nova "super estrela".
Bill: E a sorte também desempenha um grande papel. No final, é tudo sobre qual candidato os telespectadores escolhem como vencedor. Talvez, as decisões nos últimos anos foram erradas.

E sendo um concurso de talentos para se acompanhar os candidatos, sobre tudo o que uma estrela precisa: o mistério e ambíguo, está documentado?
Bill: Eu acho que os concursos de talentos são uma boa escola para ensinar alguém como se apresentar e como lidar com a mídia. Há candidatos que podem lidar com isso muito bem. Mas existem outros, a quem só posso aconselhar manter suas bocas fechadas.

Bill, quando tinha 12 anos, você participou do show "Star Search", mas você não foi para as finais. Esse foi seu grande momento de sorte?
Bill: Isso mostra que uma derrota também lhe apresenta uma chance. Nós fomos extremamente sortudos porque alguém nos descobriu como uma banda e nós temos uma história parecida com a da Cinderela.

Então, a sua carreira com os Tokio Hotel é, portanto, o melhor exemplo de que uma super estrela não tem necessariamente que ser encontrada em um show de talentos?
Tom: O show de talento dos E.U.A mostra que o "American Idol" realmente encontrou algumas estrelas que foram extremamente bem sucedidas e que, como Kelly Clarkson, ganharam um Grammy. Mas aqui na Alemanha – não importa em qual show de talentos – nenhum artista foi bem sucedido.

Por quê? A qualidade dos candidatos dos EUA é melhor?
Tom: Os EUA tem um mercado musical totalmente diferente. Aqui, na Alemanha, temos muito poucos artistas novos que são capazes de ter uma carreira a longo prazo.

Mas você conseguiu. Você aconselharia um jovem músico a participar de um show de talentos?
Tom: Um monte de candidatos vem para um show de talentos e não tem nada a ver com a música. Eles gostariam de cantar e acho que eles são muito bons nisso, mas há poucos candidatos que realmente colocam sua alma e seu coração para a música.

Isso surpreendeu você?
Tom: A maioria deles só quer experimentar e não levam muito a sério. É por isso que eu gostaria de um jovem que colocasse isso em primeiro lugar: Você quer isso para si mesmo? Você quer investir em uma carreira musical? Então você realente tem que olhar se o show de talentos é o caminho certo para ele ou para ela. Então, encontrar pessoas que realmente queiram esse caminho está ficando consideravelmente difícil nesses dias.

Por quê?
Tom: Porque a indústria da música perdeu muito dinheiro nos últimos anos. As gravadoras tem menos dinheiro e não investem nos recém chegados.

Não somente as gravadoras. Shows de talentos também estão em taxas decrescentes, DSDS já não funciona como no início, à uma década atrás.
Bill: Você sempre tem que olhar as proporções: DSDS ainda tem as melhores classificações. Essa é a razão pela qual eu não generalizei que programas como esse não tenham mais um futuro na TV. Sempre depende dos candidatos.

E o valor da hospitalidade dos membros do júri. Por que decidiu fazer parte do DSDS?
Bill: Nós sempre tivemos o desejo de encontrar novos talentos. Nós também estávamos recebendo convites de todos os formatos possíveis todos os anos, mas nós simplesmente não tínhamos tempo. O DSDS apenas veio no momento certo.

Vocês pretendem participar de outro programa de TV depois de Deutschland sucht den Superstar ou isso é o suficiente por agora?
Bill: Enquanto estamos no DSDS, estamos no estúdio, trabalhando em nosso novo álbum, que será lançado este ano. Eu já estou ficando ansioso para ver os candidatos do DSDS e fazer música o tempo todo. Queremos chegar ao fim e iniciar com nós mesmos.

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